Estudos Arqueológicos em Monte Mor

[ATIVIDADE DE ESCLARECIMENTO]*

Os Arqueólogos da A Lasca Arqueologia estão em Monte Mor, para realizar estudos de campo.

Paralelamente, em parceria instituições culturais e educativas, será difundido, por meio dos seus canais de comunicação, o material informativo digital – Por que o Patrimônio Cultural é tão importante? – para informar à população local sobre a necessidade de estudos arqueológicos para o licenciamento ambiental de empreendimentos modificadores do meio ambiente.

Essas ações de esclarecimento e extroversão integram o projeto de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico Parque Central Park Monte Mor III, estudos autorizados pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, órgão do Governo Federal responsável pela gestão do patrimônio arqueológico, por meio da Portaria nº 27, de 30/05/2022.

Estudos anteriores em Monte Mor

Outros estudos também já foram realizados em Monte Mor:

  • Projeto de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico do Jardim Central Park Monte Mor II. Autorizado pelo IPHAN por meio da Portaria nº 53, de 06/09/2021;
  • Projeto de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico do Loteamento Residencial Jardim Xingu. Autorizado por meio da Portaria n.º 59 de 21/09/2020;
  • Projeto de Avaliação de impacto ao patrimônio arqueológico na área do Loteamento Ares de Cabreúva. Autorizado pela Portaria n.º 35, de 18/06/2018.

Por que são necessários esses estudos?

Sítios arqueológicos são bens da União e são protegidos por legislação federal, Lei n. 3.924/61, sendo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan o órgão responsável pela proteção desses sítios. A legislação objetiva a proteção desses bens e exige estudos prévios, como forma de garantir a redução dos impactos ao patrimônio arqueológico, durante a implantação de atividades e empreendimento potencialmente modificadoras do meio ambiente.

Para que se possa ter sucesso na proteção dos bens culturais, sejam os arqueológicos ou quaisquer outros, é importante o entendimento de que todos nós somos responsáveis por cuidar desses bens para que as gerações futuras possam conhecê-los.

Esta ação busca estimular as percepções e envolver os moradores com seu patrimônio, desenvolvendo, ou ainda, exercitando noções de pertencimento, de identidade e alteridade. Estas atividades são formas de diálogo entre os pesquisadores e a comunidade, visando à valorização, ressignificação e proteção do patrimônio arqueológico e cultural da cidade.

Informações sobre a região

A região é estratégica para o estudo arqueológico, pois se situa na bacia hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, o que a tornava muito atrativa para o estabelecimento de grupos humanos. Ocuparam a região sul e sudeste do Brasil povos caçadores-coletores da Tradição Umbu, com excelente habilidade na produção de pontas de projéteis (flechas), com líticos (pedras), cuidadosamente retocadas; e Humaitá, caracterizados por suas “lesmas”, artefatos produzidos sobre blocos ou seixos. Há indícios de grupos horticultores-ceramistas, mais recentes, da Tradição Tupiguarani, com suas urnas funerárias e vasilhames, com bases arredondadas e pinturas em preto e vermelho sobre engobo branco; e Itararé, com produção de cerâmicas pequenas, escuras e com paredes finas.

Bens culturais

Bens culturais são elementos representativos da história e da cultura de um lugar e que são importantes para o grupo de pessoas que ali vivem. O município de Monte Mor possui um bem tombado, isto é, protegido por lei pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo – Condephaat, a EE Cel. Domingos Ferreira.

Fonte: Condephaat

Sítios Arqueológicos

Um número significativo de pesquisas arqueológicas já foi feito em Monte Mor. O Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos – CNSA e o Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão – SICG, bancos de dados do IPHAN, têm registro de três sítios no município. São eles:

  • Sítio Rage Maluf: com vestígios em cerâmica e líticos, associados a uma aldeia Tupi;
  • Sítio Santa Sofia: com fragmentos de cerâmica;
  • Sítios Santa Cruz: compostos por achados líticos.

Galeria das fotos de campo

  • Jardim Central Park Monte Mor II
  • Parque Central Park Monte Mor III;

Acesse aqui mais informações sobre a pesquisa desenvolvida pelo projeto Loteamento Residencial Jardim Xingu e seus resultados.


A quem comunicar caso encontre vestígios arqueológicos na cidade:

Superintendência do Iphan no Estado de São Paulo

Telefones: (11) 3826-0744 / 3826-0905 / 3826-0913

Para saber mais:

Centro Nacional de ArqueologiaLicenciamento AmbientalEducação Patrimonial

ESTE TEXTO FAZ PARTE DO CONJUNTO DE PRODUTOS DESENVOLVIDOS PELA A LASCA ARQUEOLOGIA PARA ESCLARECIMENTO À COMUNIDADE LOCAL, EM ATENDIMENTO À INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 1/2015 E PORTARIA N. 137/2016 DO IPHAN.

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