Outros Estudos Arqueológicos em Araraquara

[ATIVIDADE DE ESCLARECIMENTO]*

Arqueólogos da A Lasca Arqueologia estiveram em Araraquara (SP), para realizar estudos de campo.

Paralelamente, em parceria com escolas e aparelhos culturais será difundido, por meio dos seus canais de comunicação, o material informativo digital – Por que o Patrimônio Cultural é tão importante?– para informar à população local sobre a necessidade de estudos arqueológicos para o licenciamento ambiental de empreendimentos modificadores do meio ambiente.

Essas ações de esclarecimento e extroversão integram o projeto de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico do Empreendimento Área Valdeci, estudos autorizados pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, órgão do Governo Federal responsável pela gestão do patrimônio arqueológico, por meio da Portaria nº 52, de 12/09/2022. .

Estudos anteriores em Araraquara

Outros estudos também já foram realizados em Araraquara:

  • Projeto de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico do Loteamento Parque das Árvores. Autorizado pelo IPHAN, por meio da Portaria nº 27, de 30/05/2022;
  • Projeto de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico do Imcasa Three SPE Ltda, autorizado por meio da Portaria nº 30, de 13/06/2022;
  • Projeto de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico do Residencial Monte Lupo, autorizado por meio da Portaria nº 35, de 24/05/2020;
  • Projeto de Avaliação de impacto ao patrimônio arqueológico na área de implantação do Loteamento Araraquara – Montoro (Matrículas nº 77.959 e 142.230), autorizado por meio da Portaria Nº 23, de 15/04/2019;
  • Projeto de Avaliação de impacto ao patrimônio arqueológico nas áreas de implantação do loteamento, autorizado pela Portaria Nº 11, de 18/02/2019;
  • Projeto de Avaliação de impacto ao patrimônio arqueológico nas áreas de implantação do loteamento Milano, autorizado pela Portaria Nº 9, de 11/02/2019.

Por que são necessários esses estudos?

Sítios arqueológicos são bens da União e são protegidos por legislação federal, Lei n. 3.924/61, sendo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan o órgão responsável pela proteção desses sítios. A legislação objetiva a proteção desses bens e exige estudos prévios, como forma de garantir a redução dos impactos ao patrimônio arqueológico, durante a implantação de atividades e empreendimento potencialmente modificadoras do meio ambiente.

Para que se possa ter sucesso na proteção dos bens culturais, sejam os arqueológicos ou quaisquer outros, é importante o entendimento de que todos nós somos responsáveis por cuidar desses bens para que as gerações futuras possam conhecê-los.

Esta ação busca estimular as percepções e envolver os moradores com seu patrimônio, desenvolvendo, ou ainda, exercitando noções de pertencimento, de identidade e alteridade. Estas atividades são formas de diálogo entre os pesquisadores e a comunidade, visando à valorização, ressignificação e proteção do patrimônio arqueológico e cultural da cidade.

Informações sobre a região 

A área do estudo está situada na bacia hidrográfica Tietê-Jacaré, região conhecida historicamente como “Campos de Araraquara” e com significativo atrativo para os grupos humanos em tempos pretéritos. A ocupação mais antiga, no Estado de São Paulo, é de caçadores-coletores, que realizavam a coleta de vegetais, a pesca e a caça, como atividades econômicas predominantes, relacionados às Tradições Umbu, com vestígios de pequenas peças líticas (em pedra) finamente trabalhadas; e Humaitá, com produções mais robustas, feitas com blocos ou seixos. Já quanto às Tradições Ceramistas, um pouco mais recentes, há a Tupiguarani, que apresenta vasilhames com bases arredondadas e pinturas em preto e vermelho sobre engobo branco; Itararé, produtora de potes pequenos, com paredes finas, escuras e bem alisadas; e Aratu-Sapucaí, com grandes e espessos vasilhames, e urnas de formato globular.

Bens culturais  

Bens culturais são elementos representativos da história e da cultura de um lugar e que são importantes para o grupo de pessoas que ali vivem. O município de Araraquara possui cinco bens tombados, isto é, protegido pela lei pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo – Condephaat. São eles:

  • Casa Térrea da Rua Padre Duarte;
Fonte: Condephaat
  • Conjunto de Imóveis e Logradouros;
Fonte: Condephaat
  • Dir. Ensino/GE Carlos Batista Magalhães;
Fonte: Condephaat
  • E.E. Antônio Joaquim de Carvalho;
Fonte: Condephaat
  • Fórum de Araraquara.
Fonte: Condephaat

Sítios Arqueológicos

Um número significativo de pesquisas arqueológicas já foi feito em Araraquara. O Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos – CNSA e o Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão – SICG, bancos de dados mantido do IPHAN, apresentam registro de três sítios históricos no município. São eles: Casca, Periquito e Igreja Velha, uma capela católica datada do início do XX. Há também outros sítios e ocorrências no município, como o Sítio Córrego dos Andes, o Sítio Ribeirão das Cruzes e o Fazendinha.

Galeria das fotos de campo

  • Residencial Monte Lupo;
  • Loteamento Parque das Árvores;
  • Imcasa Three SPE Ltda;
  • Empreendimento Área Valdeci;

A quem comunicar caso encontre vestígios arqueológicos na cidade:

Superintendência do Iphan no Estado de São Paulo

Telefones: (11) 3826-0744 / 3826-0905 / 3826-0913

Para saber mais:

Centro Nacional de Arqueologia – Licenciamento Ambiental – Educação Patrimonial

ESTE TEXTO FAZ PARTE DO CONJUNTO DE PRODUTOS DESENVOLVIDOS PELA A LASCA ARQUEOLOGIA PARA ESCLARECIMENTO À COMUNIDADE LOCAL, EM ATENDIMENTO À INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 1/2015 E PORTARIA N. 137/2016 DO IPHAN.

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